Da triste, bela Inês, inda os clamores
Andas, Ecos chorosa, repetindo;
Inda aos piedosos Céus andas pedindo
Justiça contra os ímpios matadores;
Ouvem-se inda na Fonte dos Amores
De quando em quandoas náiades carpindo;
E o Mondego, no caso reflectndo,
Rompe irado a barreira, alaga as flores:
Inda altos hinos o universo entoa
A pedro, que da morta formosura
Convosco, Amores, ao sepulcro voa:
Milagre da beleza e da ternura!
Abre,desce, olha, geme abraça e c'roa
A malfadada Inês na sepultura.
sexta-feira, 26 de março de 2010
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